Ícone do site Blog

Descubra a relação do uso do celular e dor no pescoço

Um estudo de revisão sistemática, publicado em janeiro de 2025, mostrou que o uso excessivo de smartphones aumenta significativamente o risco de dor no pescoço.

Segundo o artigo, pessoas que fazem uso excessivo de celular têm duas vezes mais chances de ter dor no pescoço comparado com pessoas que não fazem uso excessivo de smartfones.[1]

Em um dos estudos incluídos na revisão, um autor aplicou um questionário sobre dor no pescoço em universitários e os resultados foram os seguintes:

Ângulo ideal para flexão de pescoço durante o uso do celular:

O ângulo ideal para flexão do pescoço durante o uso de smartphone fica entre 0º e 15º (determinado pelos níveis de atividade dos músculos eretores da espinha cervical e trapézio superior). O problema é que as pessoas não mantêm a flexão do pescoço no parâmetro de angulo ideal e, por consequência, temos o aumento da atividade muscular [1].

Esse aumento da atividade muscular pode gerar uma tensão excessiva e, com o tempo, pode trazer complicações musculoesqueléticas [1].

Estudos biomecânicos mostraram que o uso prolongado de dispositivos móveis portáteis gera alterações anatômicas e biomecânicas na coluna cervical e torácica. Com isso, podemos observar desequilíbrios musculares e compensações posturais que podem gerar fadiga muscular, eventualmente levando à dor [1].

Postura ideal para segurar o celular:

Confira o artigo original completo na íntegra, clique aqui.

Conclusão

Foi possível verificar que o uso excessivo de dispositivos móveis pode gerar disfunções musculoesqueléticas a longo prazo. Dessa forma, é necessário buscar orientações com um fisioterapeuta caso você comece a notar a presença de dor ou tensão persistente no pescoço.

Outros conteúdos

  1. Yan-Jyun Chen, Ching-Yuan Hu, Wen-Tien Wu, Ru-Ping Lee, Cheng-Huan Peng, Ting-Kuo Yao, Chia-Ming Chang, Hao-Wen Chen, Kuang-Ting Yeh, Association of smartphone overuse and neck pain: a systematic review and meta-analysis, Postgraduate Medical Journal, 2025;, qgae200, https://doi.org/10.1093/postmj/qgae200
    ↩︎
Sair da versão mobile