A dor no ombro é uma queixa comum que pode afetar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Diversas condições podem causar essa dor, incluindo lesões do manguito rotador, síndrome do impacto e capsulite adesiva. A fisioterapia desempenha um papel crucial no diagnóstico e tratamento dessas condições, visando a redução da dor e a restauração da função do ombro.
Causas Comuns de Dor no Ombro
Uma das principais causas de dor no ombro é a lesão do manguito rotador, um conjunto de músculos e tendões que estabilizam a articulação do ombro. Essas lesões podem resultar em dor e limitação funcional, afetando atividades diárias como vestir-se e pentear o cabelo.
Outra causa frequente é a síndrome do impacto no ombro (SIO), caracterizada pela compressão de estruturas no espaço subacromial. Essa condição é prevalente em indivíduos entre 40 e 50 anos e pode levar a inflamação e degeneração dos tendões do manguito rotador.
A capsulite adesiva, também conhecida como “ombro congelado”, é uma condição que provoca rigidez e dor no ombro. O diagnóstico é auxiliado por exames de imagem, como a ressonância magnética, que pode revelar espessamento e fibrose na cápsula articular.
Diagnóstico e Exames
O diagnóstico das condições que afetam o ombro envolve uma combinação de avaliação clínica e exames de imagem. Testes físicos, como o Teste de Jobe, são utilizados para avaliar a integridade do manguito rotador. Nesse teste, o paciente posiciona o braço em abdução e rotação interna, e o examinador aplica resistência para verificar a força do tendão supraespinhal.
Exames de imagem, como a ressonância magnética e a ultrassonografia, são fundamentais para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão das lesões. Na capsulite adesiva, por exemplo, a ressonância pode mostrar espessamento do ligamento coraco-umeral e fibrose na bolsa axilar.
Tratamento Fisioterapêutico
A fisioterapia é a principal abordagem conservadora no tratamento de dores no ombro. Programas de exercícios que visam o fortalecimento do manguito rotador têm demonstrado eficácia na redução da dor e na melhoria da função em pacientes com dor crônica no ombro. Esses programas incluem exercícios de rotação interna e externa, abdução e adução do ombro, além de exercícios isométricos.
Além disso, exercícios de estabilização escapular são utilizados para melhorar a função muscular e a estabilidade do ombro. Esses exercícios têm mostrado resultados positivos na reabilitação de indivíduos com disfunções do ombro, contribuindo para a redução da dor e a melhoria da função.
A educação do paciente sobre posturas adequadas e atividades a serem evitadas também é uma parte essencial do tratamento fisioterapêutico. Técnicas como terapia manual, exercícios de fortalecimento e modalidades eletroterápicas têm mostrado eficácia significativa na recuperação funcional do ombro.
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Conclusão
A dor no ombro é uma condição multifatorial que requer uma abordagem diagnóstica e terapêutica abrangente. A fisioterapia desempenha um papel fundamental no manejo dessas condições, oferecendo intervenções que visam a redução da dor, a melhoria da função e a qualidade de vida dos pacientes. A personalização do tratamento, considerando as necessidades individuais de cada paciente, é crucial para o sucesso terapêutico.
Referências
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