Existem diversos recursos para avaliar e mensurar a dor dos pacientes em atendimentos de Fisioterapia e a Escala Comportamental de Dor é uma dessas opções.
Escala Comportamental
A escala comportamental de dor é um dos instrumentos unidimensionais usados para avaliar e mensurar a dor em pacientes. Frequentemente, a escala comportamental é usada para avaliar pacientes em ambiente hospitalar que se apresentam impossibilitadas de comunicar verbalmente.
É importante compreender que a dor é uma experiência sensorial subjetiva. Por ser subjetiva, podemos afirmar que a dor é individual e não há ninguém melhor para explicar a dor do que aqueles que estão experimentando essa experiência desagradável.
Dessa forma, o profissional Fisioterapeuta precisa adotar uma escuta ativa e respeitosa durante a avaliação do paciente/cliente. Ao aplicar questionários ou escalas para avaliar a dor de nossos pacientes, é importante obter o máximo de dados possíveis para compreender como essa dor afeta a qualidade de vida de nossos pacientes e por fim, isso nos orienta sobre a técnica mais adequada para cada caso.
Mas e quanto aos pacientes que não conseguem se comunicar de nenhuma das formas? Por exemplo, os pacientes em Unidade Intensiva em ventilação mecânica invasiva. Embora esses pacientes não possam comunicar, isso não anula a possibilidade de que estejam enfrentando uma experiência sensorial dolorosa naquele momento.
Uma das formas que podemos usar para identificar a possibilidade da presença de dor nesses casos é através da análise dos padrões de movimentos, da contração muscular e das expressões faciais.
A Escala Comportamental entra neste ponto. A escala atribui notas de 1 a 4, de acordo com padrões comportamentais, avaliando: expressão facial, movimento dos membros superiores e movimentos dos membros inferiores.
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Como interpretar os resultados da escala comportamental?
- Pontuação máxima: 12 pontos;
- 12 pontos — indica o maior nível de dor;
- 3 pontos — indica ausência da dor.
Conclusão
Dessa forma, com a escala comportamental, conseguimos avaliar e mensurar a dor nesses pacientes e identificar a presença de dor é importante para direcionar as condutas fisioterapêuticas conforme as necessidades do paciente.
