A esclerose múltipla é uma doença autoimune em que o organismo ataca e destrói a bainha de mielina, estrutura que reveste as células nervosas. Dependendo da região do sistema nervoso afetada, podem surgir sintomas como, fadiga, dificuldades motoras e alterações sensitivas. Um outro sintoma bastante comum é a incontinência urinária.
O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para controlar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
A incontinência urinária relacionada à esclerose múltipla pode ser transitória ou permanente, dependendo da extensão da lesão na bainha de mielina e da região do sistema nervoso afetada. Alterações no controle da bexiga são comuns nessa condição, exigindo abordagens multidisciplinares para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Nesses casos, a fisioterapia pélvica desempenha um papel fundamental, ajudando a fortalecer a musculatura do assoalho pélvico e melhorar o controle urinário. Estudos disponíveis em repositórios de acesso aberto, como o Directory of Open Access Journals (DOAJ) e o PubMed Central (PMC), reforçam que intervenções fisioterapêutas podem reduzir episódios de incontinência e aumentar a autonomia dos pacientes. Técnicas como biofeedback, exercícios de Kegel e treinamento comportamental da bexiga são frequentemente recomendadas, sempre com acompanhamento especializado.
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